Dias atrás, fui ver quem eram as pessoas cujo qual eu me
importava e gostava muito. Tantos meninos, uns baixos, outros altos, olhos e
cabelos de diversos modos, tamanhos e cores. Personalidades diferentes, incrível
como pude me encaixar na vida de cada um. Caramba, como gostava tanto de cada
um. Infelizmente nem chego a lembrar de todos os nomes, foram tantas histórias,
tantas coisas boas que aprendi.
Alguns foram meus anjos, me resgataram de cair no abismo.
Quando naquele momento em que estávamos juntos, e decidiu me deixar, chorei.
Qual é a criança que não chorou quando a mãe resolveu tirar a chupeta, mamadeira
e afins? Você chora por horas, dias, meses, e do nada opa! Porque chorava por
isso, uma coisa tão singela, mais que era imensamente importante pra mim
naquele momento.
Já chorei muito, de soluçar como uma criança sem a chupeta
na primeira noite. Relembrei de cada detalhe, de cada sorriso, de como era bom
fazer cafuné. Obvio que tem aqueles que
jamais se esquecerá, o confidente, o amigo, o abraço apertado. O carinho que
somente com um individuo sentiu, e por mais que outros antecederam e viram, ah
aquele amor não se esquecerá. Cada um deixa sabedoria e discernimento, para definir o que merece, de fato, e todo ser, merece muito, abraços,
apertados, beijos molhados, carinho, romantismo, e uma infinidade de características.
Merece sobretudo o respeito.
E tudo que hoje te faz chorar, amanhã perceberá que já nem se lembrará. São assim, as lembranças ficam, e um novo interesse aparece.
Suellen Mainardes
12/ 10/13
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