12 outubro 2013

Desapego

Dias atrás, fui ver quem eram as pessoas cujo qual eu me importava e gostava muito. Tantos meninos, uns baixos, outros altos, olhos e cabelos de diversos modos, tamanhos e cores. Personalidades diferentes, incrível como pude me encaixar na vida de cada um. Caramba, como gostava tanto de cada um. Infelizmente nem chego a lembrar de todos os nomes, foram tantas histórias, tantas coisas boas que aprendi.
Alguns foram meus anjos, me resgataram de cair no abismo. 
Quando naquele momento em que estávamos juntos, e decidiu me deixar, chorei. Qual é a criança que não chorou quando a mãe resolveu tirar a chupeta, mamadeira e afins? Você chora por horas, dias, meses, e do nada opa! Porque chorava por isso, uma coisa tão singela, mais que era imensamente importante pra mim naquele momento.
Já chorei muito, de soluçar como uma criança sem a chupeta na primeira noite. Relembrei de cada detalhe, de cada sorriso, de como era bom fazer cafuné.  Obvio que tem aqueles que jamais se esquecerá, o confidente, o amigo, o abraço apertado. O carinho que somente com um individuo sentiu, e por mais que outros antecederam e viram, ah aquele amor não se esquecerá. Cada um deixa sabedoria e discernimento, para definir o que merece, de fato, e todo ser, merece muito, abraços, apertados, beijos molhados, carinho, romantismo, e uma infinidade de características. Merece sobretudo o respeito.
E tudo que hoje te faz chorar, amanhã perceberá que já nem se lembrará. São assim, as lembranças ficam, e um novo interesse aparece. 

Suellen Mainardes 
12/ 10/13




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